Authors
Marcelo Passamani, Sérgio Lucena Mendes
Publication date
2007
Pages
15-20
Publisher
Ipema
Description
Originalmente, a Mata Atlântica cobria cerca de 90% da extensão territorial do Estado do Espírito Santo, sendo que o restante era coberto por brejos, restingas, manguezais, campos rupestres e campos de altitude (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 1993). As severas alterações a que foi submetido este Bioma, reduziram as grandes extensões de mata a um conjunto de pequenos fragmentos florestais que somam, hoje, cerca de 9% da cobertura vegetal no Espírito Santo, sendo a fragmentação do habitat a principal responsável pela perda de diversidade biológica.
Apesar do acentuado processo de degradação, a Mata Atlântica no Espírito Santo ainda abriga uma altíssima riqueza biológica de plantas (Thomaz & Monteiro, 1997), lepidópteros (Brown & Freitas, 2000), aves (Simon, 2000) e mamíferos (Passamani et. al., 2000). Entretanto, devido aos processos de erosão genética, demográfica e ambiental em larga escala, esta enorme diversidade biológica pode estar severamente comprometida. Somente com o avanço do conhecimento científico e a avaliação mais objetiva da situação das espécies em escala regional, como o feito pelas listas estaduais, poderemos estabelecer estratégias mais precisas de proteção dos animais e direcionamentos dos recursos, assim como criação de novas Unidadaes de Conservação. A elaboração da lista de espécies ameaçadas de extinção no Estado do Espírito Santo é uma importante iniciativa neste sentido.
Total citations
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