Authors
Jorge Madeira Nogueira, Marcelino Antônio Asano de Medeiros
Publication date
1999/1/1
Journal
Cadernos de Ciência & Tecnologia
Volume
16
Issue
3
Pages
59-83
Description
Não tem havido espaço no raciocínio econômico para a idéia de valorar alguma coisa que não seja diretamente" consumida". O artigo clássico de John Krutilla (1967) argumentava que as variáveis incluídas na" função utilidade" de uma pessoa não devem ser restritas à quantidade de bens e serviços ordinariamente consumidos. Entende-se por valor existência a parte do valor de um bem ou serviço ambiental que independe do seu uso presente ou futuro. Não obstante, alguns economistas têm recomendado que seja abandonado o uso de valor de existência por causa de problemas teóricos e empíricos. Outros contra-argumentam indicando que um processo de tomada de decisões não pode prescindir de estimativas do valor de existência, extremamente relevante em certas situações. Este ensaio contribui para o debate, sumariando e analisando, criticamente, as posições em conflito. Defende a necessidade de estimar o valor de existência de bens e serviços ambientais. Discute, então, aspectos metodológicos que devem ser considerados em qualquer tentativa de valoração.
Total citations
19992000200120022003200420052006200720082009201020112012201320142015201620172018201920202021202220231332213231477322142443
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